Autor Desconhecido


 Há que se chorar com lágrimas
invisíveis como choram os peixes.
Nutrir-se de limo e lodo umedecidos
pelo próprio pranto. Nadar em
mágoas, repousar sob sombra da
lua - cercar-se dessa fascinante farsa
do céu se mirando em espelho de
água e noite. Depois dormir, fechado
sobre si, como concha, sonhando pérolas. 
(autor desconhecido)

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